Segue abaixo algumas informações do porquê não recomendamos o uso do Hyper-V e por que ele pode apresentar uma performance inferior ao VMware e/ou Proxmox
Hyper-V roda sobre o Windows (ou Windows Server), o que introduz mais overhead do que um hypervisor bare-metal como o VMware ESXi (que roda diretamente sobre o hardware).
O kernel do Windows precisa gerenciar tanto o host quanto os guests, o que pode reduzir a performance bruta disponível para as VMs.
VMware e Proxmox têm recursos mais refinados de balanceamento de carga, overcommit de CPU/RAM e compressão de memória.
O agendador de CPU e o controle de I/O do Hyper-V são bons, mas muitas vezes não tão eficientes quanto os do VMware vSphere, por exemplo.
O desempenho do Hyper-V depende muito da instalação dos "Integration Services" nos sistemas operacionais convidados. Sem isso, perde-se em performance de rede, disco e clock sync.
No Linux, embora o suporte ao Hyper-V tenha melhorado, ainda há casos em que os drivers otimizados para KVM (usado pelo Proxmox) performam melhor.
O Hyper-V pode ser menos eficiente com sistemas de armazenamento compartilhado mais complexos (como iSCSI ou SMB 3.0), enquanto o VMware oferece mais opções avançadas e otimizadas para storage, como vSAN.
O stack de rede virtual do Hyper-V é funcional, mas pode ter mais latência do que as soluções do VMware com vSwitch, ou do Proxmox com Open vSwitch e VirtIO.
Hyper-V não escala tão bem quanto o VMware em ambientes muito grandes ou de missão crítica.
Proxmox, baseado em KVM e Linux, permite tuning de praticamente todos os aspectos da VM — inclusive com acesso mais direto ao kernel.
Para cargas de trabalho muito pesadas (como bancos de dados, aplicações de tempo real ou workloads de alta I/O), o Hyper-V pode ser menos eficiente.
Em contrapartida, ele funciona muito bem em ambientes Microsoft-centric, com integração facilitada com o Active Directory, System Center, etc.